Recomendação médica especializada influencia no dia a dia do esportista

janeiro 27, 2015
admin
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Depois de dois congressos médicos seguidos finalmente consegui escrever nosso artigo semanal. Com vários especialistas em medicina do esporte e do exercício e em especial acardiologia aplicada ao exercício brasileiro, conseguimos ser reconhecidos e citados nas discussões sobre o tema atividade física esportiva nos Congressos de Cardiologia emBarcelona e em Brasília. A grande questão foi como alertar os esportistas, sem o famoso “eu acho”, mas com fundamentação científica, justificando que exageros não trazem saúde e o recomendável, como tudo na vida, é o moderado, apesar de que muitos atletas relatem uma sensação de bem estar, ao manter volumes e intensidades bem intensas.

Várias pesquisas na Escandinávia, na Itália, no Japão e mesmo entre nós no Brasil, encontraram problemas cardiológicos nos exageros físicos, mas a pouca experiência dos profissionais médicos em detectar essas modificações cardíacas a partir dos exames, foi frequente. Um exemplo citado, o erro de laudo de um simples eletrocardiograma de um atleta, tanto para considera-lo alterado como considera-lo normal sem o ser, foi elevado. Essa constatação é mundial e fez com que as sessões dos congressos que discutiram isso ficassem lotadas.

Como você, esportista ou atleta deve agir? Como em tudo do nosso dia a dia, você não vai a uma lanchonete pedir um risoto. Procurar um médico especialista no que te interessa deve ser básico hoje em dia. Mesmo umeducador físico tem que ser entendido no que você pretende, uma orientação alimentar tem que vir de nutricionista do esporte, área bem definida atualmente e assim por diante. Como também, ao indicar o melhor programa de reabilitação cardiovascular por exercícios, escolha quem, entende dessa área e nunca vá a uma academia comum, sem uma boa conversa e orientação do seu médico.

Imagine o portador de marca-passo, pode tudo ou tem limitações? Quais são as limitações habituais ao praticar atividades físicas ou esportivas? Para concluir não adianta ser boa gente, bem formado e do lado de casa, tem que ser especializado mesmo. A área da Saúde e Bem Estar já pode ser para todos com qualidade e, até pelo SUS já em alguns lugares do país.

Espero que a qualidade de um bom atendimento não seja apenas o sorriso ou o toque do doutor e sim pela orientação atualizada e experiente. Certos políticos chegaram a dizer que os tais cubanos eram bons, porque tocavam nos pacientes. Quanta lorota e pouco caso com o médico brasileiro.

Fonte: Saude/Globo.com

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