Em época de crise, conheça alimentos saudáveis que não pesam no bolso!

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Com a inflação acima dos 10%, os consumidores brasileiros têm tido dificuldades na hora de preencher o carrinho do supermercado ou a sacola da feira. Em um momento assim, quando ingredientes básicos da cozinha –como a cebola, que teve um aumento de 79,59%, e a alface, que subiu 19,56% nos últimos 12 meses, de acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)– encarecem demasiadamente, manter uma dieta equilibrada e saudável se torna uma tarefa ainda mais difícil.
Pensando nisso, Marli Brasioli, diretora da Associação Paulista de Nutrição, e Roberta Cassani, do Instituto de Nutrição, indicam alimentos que, simultaneamente, não pesam no bolso e são benéficos à saúde.
Além desses, as nutricionistas selecionaram itens que, mesmo tendo valor um pouco mais alto, valem a pena o investimento.

Um, dois, feijão com arroz

Em tempos difíceis, dá para deixar o consumo do arroz sete grãos um pouco de lado e apostar na típica combinação brasileira do arroz (branco) e feijão, que é muito nutritiva. Ambos têm aminoácidos essenciais que se completam quando ingeridos juntos. No entanto, se você acha que o preço do feijão está salgado (segundo pesquisa do Instituto de Econômia Agrícola (IEA), o quilo desse alimento no varejo paulistano custava em média, em fevereiro de 2015, R$ 4,71 e, hoje, é encontrado por R$ 5,71), pode trocá-lo por vagem ou ervilha.

Você pode substituir…

… a granola pela aveia –ou pela farinha de aveia. Além de mais em conta, esse cereal é rico em beta-glucanos, que apresentam ações de grande relevância metabólica em nosso organismo. Outro ponto que vai contra a granola nessa batalha é que ela é mais calórica. Trocar a carne pelo ovo, mais barato, pode ser uma boa escolha, já que ele é uma proteína de alto valor biológico.

Custo-benefício

De acordo com Roberta Cassani, “a questão custo e benefício deve ser revista dia a dia em nossos orçamentos. Para isso, doses de criatividade e bom senso são necessárias”, diz. Ou seja, às vezes, um investimento apenas um pouco maior pode valer a pena do ponto de vista nutricional. “Se pudermos associar a combinação do arroz e feijão com um alimento proteico, como a carne moída, ao menos uma ou duas vezes na semana, ou o frango, ou um peixe que apresente menor custo [a exemplo da sardinha], teremos uma dieta equilibrada. Não é necessário um filé mignon para criarmos um menu saudável”, afirma. Também vale o investimento no leite e no azeite de oliva.

Com criatividade, sem preconceitos

Além de ficar por dentro das melhores ofertas, seja no mercado, na feira ou na quitanda, é necessário aprender a utilizar os diferentes grupos de alimentos realizando substituições. Por exemplo, se a alface estiver mais cara do que a escarola, aproveite a oportunidade para experimentar uma salada diferente. As diversas formas de se preparar os alimentos também devem ser consideradas, tais como o aproveitamento das partes não tão convencionais, como os talos e as cascas de alguns legumes, hortaliças e frutas.

É dia de feira

Deixe a chia e a goji berry nas prateleiras da loja de produtos naturais e invista em ingredientes frescos. Para Marli Brasioli, o que precisamos “é comer comida de verdade, simples, fácil de encontrar, fresca, variada e, preferencialmente, orgânica”. A dica de evitar ir às compras com fome já é uma velha conhecida, porém, continua sendo importante. Da mesma forma, é interessante sair de casa com a lista de compras –assim, você não corre o risco de voltar da feira com a sacola bem maior do que as suas necessidades. Outro conselho é dar preferência aos alimentos que estão no período de safra, pois são mais baratos, mais bonitos e têm menos agrotóxicos.

Fonte: UOL

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